Sinto saudade de tudo que marcou a minha Vida...
Quanto vejo fotos, quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
Da minha infância!
Sentir saudades é a prova de que esta Vivo!
Saudade é um sentimento que quando não cabe no Coração,
escorre pelos Olhos.
Saudade tem rosto, nome e sobrenome ...
A saudade é um sentimento do Coração que vem da
sensibilidade e não da razão.
O QUE É SAUDADE?
Saudade é levar dentro do coração
a presença de um ausente querido...
é sentir a emoção
de um amor perdido...
é ter a sensação
daquele beijo sentido...
Saudade, é simplesmente,
sentir como permanente,
aquele alguém ausente,
cuja presença se pressente,
É aquele passado,
sempre lembrado,
que queremos de presente
no momento presente...
Esperamos que se apresente,
voltando em caráter permanente...
É um doce sentimento,
lembrado sem lamento,
de um momento de felicidade,
a ser lembrado apenas... Com saudade.
SAUDADE
Me perguntas o que é Saudade...?
É tristeza sem fim, um vazio...
Presença distante,
um olhar suplicante,
um mundo sombrio!
Saudade é a esperança sofrida,
um coração já sem vida
que a nostalgia amortalha...
Bem maior do que a dor,
a saudade é como a flor
que o orvalho da noite agasalha...
Saudade é isto, não me iludo.
Um vento frio,
um olhar perdido, distante e mudo...
Uma sombra que a alma acaricia...
Saudade é como o vento,
que rasga o espaço e deixa seu sopro por traço...
É como a noite surgindo sempre após o dia...
Saudade é mesmo um simples beijo,
uma lembrança fagueira, uma criança trigueira,
um soluço no peito represado,
um grito na garganta sufocado...
Saudade é um vestido cor de rosa,
um laço de fita no cabelo que se agita,
uma angústia dolorosa.
Saudade é muitas vezes
a flor que nasce de um botão,
o mar bravio, a imensidão, a noite fria,
uma canção, e até os versos que te fazia...
Saudade é a tarde fugindo,
é a noite surgindo,
trazendo a dor que consome...
Saudade é a lua saindo,
do fundo do mar emergindo,
riscando em prata teu nome!
Me perguntas o que é saudade...
Saudade, eu te digo:
É como a dor inclemente,
Só sabe mesmo é quem sente...
Fonte: www.meu.cantinho.com.br
O dia da saudade
é comemorado no dia 30 de janeiro.
Segundo o Dicionário Aurélio: Saudade:
Substantivo feminino-
Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas
ou coisas distantes, acompanhadas do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las:
nostalgia.
Todos nós sentimos saudades daquilo que
já se foi principalmente dos familiares que já partiram. Sentimos saudades do
nosso tempo de criança, das coisas que fazíamos sem medo, dos brinquedos feitos
por nossos pais, das brincadeiras de rua, das festas, da garrafinha de
laranjinha furada com um prego para durar mais.
Sentimos
saudades dos amigos que foram para outras cidades, da turma da escola que nunca
mais vimos. Sentimos saudades daquele professor que nos incentivou, até mesmo
dos professores chatos que pegavam no nosso pé.
Sentimos saudades da nossa primeira paquera, do primeiro baile, do
primeiro beijo, sentimos saudades da música feitas poesia, das letras que
ficaram gravadas em nossa mente.
A saudade
é uma lembrança boa, por isso muitas vezes preferimos nos isolar para ficar com
nossas lembranças.
Machado de Assis dizia:
“Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono me fazendo sentir num triste abandono, é
amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
“Que me fortalece me enobrece por ter você”.
E assim vamos vivendo
das nossas lembranças, momentos que não voltam mais, por isso à saudade é o que
nos resta. Não podemos voltar no tempo, mas podemos fazer do tempo passado um
aprendizado para o nosso futuro.
Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra
"saudade" como à sétima palavra de mais difícil tradução. Mas nós
sabemos o que é ter saudade. Eu sinto saudades de tudo um pouco, das coisas que
pouco aproveitei. Ter saudade não é ser egoísta, ter saudades é simplesmente
estar de bem com o passado.
Fonte: www.portoalegre.rs.gov.br
"Saudade"
Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave,
para termos tanta saudade...
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu do amigo imaginário que nunca
existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas
sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas
sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas
sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao
outro sobra.
Uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais
frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa
daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi à consulta com o dermatologista como
prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de
estar sempre culpada,
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na internet e encontrar a página do
Diário Oficial,
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
se ele continua preferindo Malzebier,
se ela continua preferindo suco,
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados,
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor,
se ele continua cantando tão bem,
se ela continua detestando MC Donald´s,
se ele continua amando,
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais
compridos,
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada
preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo
tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a
todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais
bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda
assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que
você,
Provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de
ler...
(Miguel Falabela)
30 de Janeiro
No dia 30 de janeiro se comemora o Dia da Saudade. A palavra
vem do latim solitate, que na tradução literal quer dizer solidão. Mas em nossa
língua ela adquiriu um significado bem mais romântico, como nos mostra o
Dicionário Aurélio:
Saudade: Substantivo feminino
Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou
coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou
possuí-las; nostalgia.
Este sentimento sempre foi tema de músicas, poemas, filmes e
não há quem já não o tenha sentido.
Temos saudades de pessoas, de momentos, de situações, de
lugares. Sentimos falta de tudo o que nos faz bem. E, como diz que relembrar é
viver, a saudade nos transporta para um tempo em que fomos mais felizes,
trazendo, muitas vezes, lembranças doloridas.
E para desejar a todos um Dia da Saudade cheio de boas
lembranças, nos apropriamos de um poema do grande Mário Quintana:
Saudade:
Na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
Nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.
Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.
Que saudade...
(Mário Quintana)